terça-feira, 13 de abril de 2010

Dois extremos.

Nem felicidade, nem tristeza. Nem se sentir bem ou mal. Nenhuma dessas coisas é capaz de influenciar tanto na minha vida quanto minha autoestima. Tanto pelo simples fato de que ela é força motriz para todas as outras características que eu citei no começo.

A autoestima é o excesso do meu egocentrismo, e demonstra o tamanho da minha 'vaidade', que não é bem assim uma vaidade, mas foi a melhor forma que encontrei pra definir essa minha característica.
Mas o pior de tudo é que essa autoestima não depende exclusivamente de mim, não basta eu me aceitar. Preciso saber que os outros percebem minhas qualidades, para poder realmente acreditar que isso são qualidades. Por mais  que eu olhe algo que eu tenha feito e ache que realmente está bom, isso não vai valer nada se pelo menos uma pessoa disse que não está. E isso vale também para minha aparência: O que raras vezes acontece, de eu estar me sentindo 'mais arrumado', e que em pouco tempo essa impressão se desmancha porque não consigo perceber que mais alguém concorde com isso.
Mas nem tudo é tão ruim assim. Se convivesse sempre em conflito com minha autoestima eu me sentiria muito pior do que em muitas vezes sinto. E até não seria exagero dizer que em alguns momentos até me sinto prepotente, principalmente quando ouço um elogio a respeito de algo que nem eu mesmo havia percebido com bons agrados.
E acabo ficando confuso, e já não sei até que ponto eu devo levar em consideração essa auto-confiança, que me parece muito traiçoeira. Mas apesar de tudo, procuro parecer humilde, quando recebo elogios, apesar de algumas vezes eu pareça transparecer arrogância.
Enfim isso é tudo muito complicado. E esse texto não ficou bom, mas se alguém o elogiar, não sei nem o que pensar.

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