quinta-feira, 16 de abril de 2009

Argumentos

Queria começar uma frase com a palavra vendo, mas foi de tanto pensar, que acabei esquecendo o que eu queria transpor. Vendo. Eu vendo. verbo vender? Eu, vendo, verbo ver. Ver é verbo.
Já não sei mais, desisti de começar com vendo e comecei com queria. E se eu tivesse feito realmente o que eu queria? Tudo começaria com vender, e depois viria sintaxe que explicaria se o meu vendo, era de vender ou de ver. Acho que era vendo de ver mesmo, pois foi vendo tudo isso que acabei de escrever que percebi que a escrita esta para nós assim como nós estamos para a escrita.
Entende? É mais ou menos assim:
Não há bons escritores, maus escritores. A escrita é a necessidade da fala, é a fala incontida, é muitas vezes aquilo que não pode ser dito, e sempre é o que não pode ser ouvido. O bom escritor seria então o bom falador? Não, o bom escritor é o falador que escreve o que você quer ouvir, em silêncio. O mal escritor, escreve o que você não quer falare muito menos procura ouvir.
É uma questão de ouvidos, olhos, e boca. Se você gosta do que leu, é porque você viu muito bem, gostaria de ouvir alguém falar, ou gostaria de falar para alguém.
Eu bem não me preocupo com quem vai ler aqui, estou falando o que eu gostaria de ouvir em silêncio, silêncio que se propaga desde o ano passado, a última vez que falei por aqui.

att,
Matheus Leal

Um comentário:

Átila Viana disse...

Teu blog não é mais o mesmo.
tsc tsc