sábado, 1 de maio de 2010

Virando Vinagre de Vagarinho.

Até Quinta-Feira eu havia reservado, no vago espaço que ainda tenho na minha memória, uma ideia sobre um texto bem diferente do que irei escrever. E foi uma mudança consideravelmente pior, mas de qualquer forma, não quero introduzir este texto comparando-o com o pseudo-texto que não foi escrito.
Tomado por impulsos e alguns sentimentos tão mesquinhos, que somente o ser humano é capaz de sentir, tento explicar este texto. Sim, pois acredito que essa seja a primeira vez em que escrevo algo, antes de ter uma noção básica do que estou sentindo realmente. E isso me parece uma tarefa um tanto complicada, pois sob efeito de euforia acredito que posso descrever fatores que podem não ser fiéis a realidade.
Simples, você acende um cigarro. Você acende outro cigarro. E a medida em que mais cigarros são acesos, você sente vergonha disso. Não sinto vergonha de estar usando um produto que faz para a saúde. Me sinto estúpido em perceber que preciso de uma matéria para buscar a paz. 
E não funciona. Quando não existe o equilibro, não existem remédios que possam ajudar a você encontrá-lo.
Na verdade, por mais que não se queira admitir, você sabe muito bem o que fez e faz você perder o equilibro, mas você procura evitar saber disso e acende mais um cigarro, e daqui a 5 minutos ou menos você volta a lembrar o que fez você perder o equilibro.
Então alguém acha que existe uma fórmula para isso tudo. Como se a vida fosse exata. 
Mentira!!! A vida não é exata, não para mim. Seria tremenda estupidez viver de forma exata, encontrando fórmulas para cada situação. 
Eu não quero ser prático, não quero viver com certezas. Tanto que a cada possível certeza que a vida vai me mostrando, eu procuro ir me matando devagarinho. Até vou ali!

Um comentário:

Saito disse...

Engraçado... eu não t conheço, não sei oq levou vc a escrever tudo isso, estou a milhares de quilometros da onde vc mora, e msm assim, lendo o seu texto é como se eu escutasse eu msm falando... não lembro como cheguei ao seu blog mas é estranho ver q o contexto pode ser completamente diferente mas as suas palavras, os seus posts, se encaixam no q eu estou passando agora...