terça-feira, 20 de novembro de 2007

Eu sempre esqueço de por título, é que na verdade eu nunca sei um título bom.

Caros amigos. Nos últimos dias, minha vida mudou bastante, quer dizer, ainda não mudou, está mudando. E eu agradeço tanto, por nunca ser e sempre estar. Eu já falei bastante sobre isso, e seria enjoativo bater na mesma tecla.
Não ando muito a vontade, de relatar momentos da minha vida e estou começando a achar isso chato e nem um pouco atrativo.
Gostaria tanto de conseguir escrever algo como se fosse outra pessoa desabafando, ou expondo suas idéias. As vezes cansa ser você mesmo. Eu queria ler um texto que eu soubesse que tinha escrito, mas não conseguisse me identificar de forma alguma, tanto pelo contexto, quanta a escrita, a forma de transpor as palavras.
Admiro tantos escritores que conseguem assumir uma outra personalidade. E me sinto incapaz, por sempre vir aqui e escrever textos, que todos sabem que foi o Matheus que escreveu. É claro, que a personalidade conta muito, e sei que devo assumir uma personalidade. Mas a escrita é um mundo tão grande, que você pode até nem saber quem escreveu isso. Sim, infelizmente fui eu. Porém, o que afirmo, é que aqui, eu posso querer ser um outro alguém, que não irá atrapalhar ou confudir o meu verdadeiro eu.
O faz-de-conta é tão interessante, pois te deixa livre pra estar como quer. Pense você não sendo você. Faça seu personagem ser feliz, e ele será feliz, se você souber viver como ele. Não é tão instigante ver como os atores incorporam certos personagens, e você realmente acredita que ele é certa pessoa. É tão natural, que muitos as vezes, ficam irritados ou adorados com os fictícios. Se for bem interpretado, chegamos ao ponto de quase acreditar que aquele personagem realmente existe. Isso é o objetivo da ficção, te levar a crer, que existem tantos outros seres em particular, que na verdade nunca existiram.
Procure sempre um tempo pra buscar em você, alguem que nunca lhe apresentaram. E veja o que essa pessoa faria usando o seu corpo, ou use seu corpo pra ver o que você faria sendo outra pessoa. Complicado? Talvéz, mas você pode tentar. Eu tentarei, e ainda postarei aqui. Se eu não conseguir, avisem-me.
Obrigado!

8 comentários:

Patricia disse...

Oi meu amigo,

realmente ando sumida, mas é só um breve recesso.
Vou dar uma lida no seu blog, tem tempos que nao entro por aqui e vc sabe que sempre gosto muito dos seus textos.
Beijos

Homem, Homossexual e Pai disse...

não conseguir por umbom titulonão é uma questao só sua. muitos autores, pintores, escultores simplesmente nãopoe nome nenhum em suas obras! quer uma sugestão? comece a numera-las!
abs!

Átila Viana disse...

é isso que fode meu cu.

srsrs

Brink's

Arne Balbinotti disse...

Oi menino tudo bem com vc?
Não esqueci de você nao tá, so minha vida meio que destrilhou... mas agora já é passado, até isso que estou escrevendo já é passado...
Bom, as vezes eu tambem nao sei que título por, as vezes acho algum que se identifique com o texto e quando eu nao consigo um titulo bom, leio o texto que escrevi e tento tirar dele alguma frase ou junto duas ou tres palavras para representa-lo.
Mas nao fique sem postar de novo ok.
Abraços e se for criar um personagem pense em você como o oposto... isso mesmo, faça do seu oposto seu escritor... com certeza você se surpreendera Dr. Jekill.

Matheus Monteiro disse...

sei lá..
mesmo sabendo que foi você, o matheus que escreveu eu adorei tudo.
é um estilo seu...

abraçãaao

Deise Rocha disse...

talvez vc deva procurar entender q a sua maneira de escrever é essa mesma... o seu próprio eu...

aproveite-a... pq tem mtoa autores q não o conseguem fazer...

=]

Tyci Olvieira disse...

Aaaah, muito boom.
Sabe, eu tbm tenho muita vontade de escrever, (de saber escrever e ter imaginação pra isso), pra fazer um texto que nao tenha ligação (pelo menos diretamente) comigo.

Um dia a gente consegue.

=*

Victória disse...

Já pensei desse jeito, mas daí só me fudi. :S
Dai depende muito dos pais da gente.